Três grandes guerreiros chegam a Salvador..

Posted by on 20 de maio de 2013

Um dia, era uma vez um guerreiro africano.. E ele chegou na aldeia dele e não viu as pessoas. Então ele perguntou onde é que estavam as pessoas. Onde é que está o meu povo? Ele era o rei daquela cidade. E alguém disse para ele:

-Levaram.. São escravos hoje..

Então, ele muito nervoso vai para a floresta, arranca uma imensa árvore, um grande Iroko, joga no mar e trepa no Iroko. E vem nadando mar afora.

No meio das águas, ele encontra uma mulher linda. E ele conta a história de que estava buscando o povo dele. E ela disse:

-Eu vou com você! Eu também quero lutar junto com você!

E chamava-se Iyemonjá Ogunté. E os dois vieram conversando sobre as estratégias. E quando chegaram em Salvador eram três.. Que tinha nascido Ogunjá. Quer dizer, três guerreiros que vieram para Salvador para libertar o seu povo.

 

 

“Mas a memória é isso.. é contar pro outro as histórias, os cânticos, os lugares sagrados, as ervas, as orações. E as pessoas fazem isso coletivamente. É essa maneira de não esquecer as suas origens, de não esquecer os seus ancestrais, de continuar sendo africano no Brasil..”

JOSÉ FLÁVIO PESSOA DE BARROS

 

 

Iroko, árvore-orixá ou orixá-árvore.. Cachoeiras de Macacú

O video apresenta um trecho da palestra do Prof. Dr. José Flavio Pessoa de Barros do IFCH – Programa de Estudos da Religião/UERJ, que abordou o tema “O Imaginário e o Quotidiano das Religiões Afro Brasileiras”.
Disponível também no site: http://www.cultne.com.br/video.php?id_video=1063

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