Aos olhos da poetiza.. Valeria Barbosa

Posted by on 2 de setembro de 2011

“No meio da linha ele estica e se apluma. Se protege do cerol que pode o seu voo podar. Se percebe tal qual aranha na teia que mesmo sem tecer o enquadra e o transforma em equilibro entre o galho, o meio em fio e o fio acima por sob a tensão. Que fazer sendo frágil em um ambiente carcerário do meio? Pedir maleme a Ossain? Gritar por Xangô para dar mais compreensão ao ser ou apenas perder o olhar no espaço tecendo uma mera observação do infinito silêncio tendo o eco do vermelho de Oyá? Voar, voar… És a solução! para não se cortar com as armadilhas criadas sem a divina preservação. A Morte e a vida próximas e tão distintas na utilidade de existir, porém, ser alvo do predador em pleno reconhecimento do espaço é a forma mais inocente de olhar o infinito para projetar a liberdade de um voo.” Valéria Barbosa.

 

Valéria minha amiga você conseguiu traduzir com seu olhar de poetiza o olhar do passarinho.. Passarinho que bem poderia ser bicho homem.. Vamos ficar ligadinhos nos ceróis e os fios da vida que tentam nos impedir de abrir nossas asas e voar.. Um grande beijo e que Iyemonjá continue iluminando os seus pensamentos, sempre!

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